Muitos críticos da Arte do século XIX não aceitavam a ideia de que a fotografia fosse aceita no mundo artístico, alegando que não era mais do que um processo mecânico acionado por um processo químico no filme, sem a verdadeira “mão do artista”.
Baudelaire foi um dos primeiros críticos à Arte Fotográfica, chegando a afirmar que a foto acabaria com a pintura, quando o que se viu foi exatamente o oposto: livre da função de retratista, a pintura foi liberada para a exploração artística.
Na década de 1880, Muybridge e Marey propuseram uma ruptura conceitual ao tentar fotografar o movimento com fotos em múltiplas câmeras de alta velocidade e o uso da luz estroboscópica, onde, segundo Janson em “História Geral da Arte”, essas fotografias refletem o novo ritmo de vida da idade da máquina, transmitindo o sentimento tipicamente moderno de dinâmica.
Mas a fotografia só passou a ser considerada uma ramificação da Arte a partir de 1920, pela vanguarda modernista.