segunda-feira, 18 de junho de 2012

Fotografia é Arte

Muitos críticos da Arte do século XIX não aceitavam a ideia de que a fotografia fosse aceita no mundo artístico, alegando que não era mais do que um processo mecânico acionado por um processo químico no filme, sem a verdadeira “mão do artista”.
 Baudelaire foi um dos primeiros críticos à Arte Fotográfica, chegando a afirmar que a foto acabaria com a pintura, quando o que se viu foi exatamente o oposto: livre da função de retratista, a pintura foi liberada para a exploração artística.
Na década de 1880,   Muybridge e Marey propuseram uma ruptura conceitual ao tentar fotografar o movimento com fotos em múltiplas câmeras de alta velocidade e o uso da luz estroboscópica, onde, segundo Janson em “História Geral da Arte”, essas fotografias refletem o novo ritmo de vida da idade da máquina, transmitindo o sentimento tipicamente moderno de dinâmica.
Mas a fotografia só passou a ser considerada uma ramificação da Arte a partir de 1920, pela vanguarda modernista.






domingo, 10 de junho de 2012

Elis Regina no Gasômetro

Alguns artefatos da vida profissional e particular de uma das maiores artistas brasileiras, reunidos pelo curador Allen Guimarães, estarão acessíveis ao público na exposição “Viva Elis” na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, até o dia 8 de Julho.

A exposição é composta por arquivos da família, documentos visuais cedidos pela imprensa, réplicas de roupas confeccionados pelo estilista Fause Haten  e doações de fãs que conheciam Elis Regina.

Foto: Diana Castro, 09/06/12 , Porto Alegre-RS.

               Réplica de um dos vestidos usados pela Elis no espatáculo "Falso Brilhante", em 1975.

 



Elis Regina Carvalho Costa  naseceu em 17 de março de 1945, na cidade de Porto Alegre, mas foi em São Paulo que atingiu a perfeição musical, sendo apelidada de Pimentinha com a sua voz que soava como um instrumento afinado, sem perder seu carisma e a emoção de cada canção, até ao seu falecimento em 19 de janeiro de 1982.

Fotos do Lançamento do Show “Trem Azul” no Canecão em São Paulo

sábado, 2 de junho de 2012

Seres humanos: racionais e livres?

Durante alguns minutos diários me questiono e reflito sobre o “sistema humano”, um sistema elaborado e lançado pelo próprio homem que aprisionou todo e qualquer ser racional, independente de qualquer grupo social e ideologia, ou melhor, o homem criou ideologias e grupos sociais que o aprisionam, pois os seres humanos precisam de alguma dependência que o comande desde o período pré-histórico, podendo ser concreto ou abstrato, dependendo das criações de domínio que ocorreram de acordo com a evolução humana, onde aquele que questiona um determinado aparelho de dominação (criação organizacional coletivo e psicológico) é considerando um insano.
Novas prisões sistemáticas surgem de acordo com o momento evolutivo, e é impossível não adquirir uma dessas celas devido ao seu nível de importância para a sobrevivência do individuo em sociedade ou espiritual, sendo que ambas são também criações humanas que se enraizaram de tal maneira que se tornaram instituidores de disputas ideológicas explicativas, isto é, o homem acaba criando ideologias para as suas criações.
Você já parou para refletir no objeto dinheiro sem ser para pensar em como adquiri-lo? Pois bem, este objeto concreto de dominação sobreviveu por séculos, sendo até os dias de hoje o motivo de desentendimento humano, uma criação do homem de cunho organizacional e facilitador que se transformou através dos tempos em uma prisão coletiva, isto mesmo, o homem criou sua própria prisão destrutiva ou construtiva, dependendo da consciência do individuo racional.  
                                                                                                                    Diana de Castro
                                                                                                       
Foto: Diana de Castro